Para quem regressou à blogosfera há pouco tempo, ando muito calada. Sim é verdade. Sinal de que ou ando muito ocupada ou de que não tenho nada de especial para dizer. Infelizmente é mais este último. O regresso implica naturalmente que vá visitar os demais blogues. Explorar a blogoesfera. Tenho-o feito. Infelizmente tenho-me deparado com um mundo virtual mais pobre. Alguns blogues que considerava interessantes desapareceram e, para grande espanto meu, constato acérrimas guerras entre bloggers. Proliferam comentários mesquinhos, de anónimos e não só, post's que destilam veneno gratuito de forma descarada, palavras que vão muito para além das ofensas, etc. A meu ver um blogue não deve cumprir estes propósitos. Há que saber manter um blogue e não deixar a coisa descambar. Há que traçar uma linha entre a partilha positiva e consequente mais valia e o lixo gratuito que não abona a favor de ninguém, muito menos do próprio. Os problemas da vida real já são bem complicados para criarmos enredos virtuais destrutivos e deprimentes.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Porque eles são família
Série Fotográfica Explica Melhor Que Nunca Porque é Que os Cães Fazem Parte da Família
Esta foto derreteu-me por completo! Há imagens que valem mais que 1000 palavras. :)
Esta foto derreteu-me por completo! Há imagens que valem mais que 1000 palavras. :)
Hoje de manhã
A aferir pela quantidade de palavras que alguns homens conseguem dizer na estrada, conseguimos aferir desde logo o atraso mental muito grande. O grau de ordinarice é directamente proporcional ao grau de falta de inteligência. Uns asnos portanto! Podiam variar um pouco do "estúpida, p*ta e vai-te f*der"! É que uma gaja já nem sequer consegue se enfurecer. Estas pessoas apoquentam-se com muito pouco. Problemas tivessem na vida!
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Dificuldades de compreensão
Há pessoas que têm uma
dificuldade atroz em compreender certas coisas. Não as podemos condenar. As
limitações são naturais no ser humano. Portanto se não compreendem que quem foi
magoado, muito magoado, possa não sentir saudades, temos de ser tolerantes e
igualmente compreender. Compreender que essas pessoas são atrasadas mentais!
Quem leva “porrada” e vem com a cauda a abanar, são os cães. Não sou eu. Tenho
muitas costelas canídeas, mas não esta. Não, não tenho saudades! Não tenho
saudades de voltar a acreditar uma outra vez e de uma outra vez se desmoronar o
castelo e levar com os tijolos todos em cima. De levar dias sem fim a
arremessar os tijolos e a erguer-me dos destroços. De viver cada dia vagueando
perdida, destroçada, de caminhar sem rumo e sem norte até que finalmente o sol
volte a brilhar. Também eu tenho muitas dificuldades de compreensão. Mas creio
que já compreendi que há coisas que nunca mudam.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Flor de Nutella
Cozinhar descontrai-me. Ajuda-me a relaxar e a não pensar em certas coisas. Para além do gosto em si de cozinhar, gosto igualmente da parte decorativa. Deixo-vos uma ideia, amplamente divulgada na internet, de um brioche de Nutella para impressionarem os vossos! :)
Ingredientes:
- 3 embalagens de Massa folhada
- 1 frasco de Nutella
- Gema de Ovo
Estender as 3 embalagens de massa folhada e, com um prato raso, cortar as mesmas de forma a fazer 3 bases redondas. Com as sobras da massa, estender e fazer uma 4ª base.
Colocar uma base no papel vegetal e barrar a mesma com chocolate. De seguida colocar por cima a 2ª base e voltar a barrar com chocolate. Fazer este procedimento até esgotar as 4 bases. Por fim, pousar um copo no centro da massa e golpear a mesma em 16 partes iguais.
Pegar em 2 pétalas de cada vez e torcer as mesmas por 2 vezes no sentido do relógio.
Unir as 2 pontas de cada conjunto de pétalas previamente torcidas, moldando-as conforme a imagem.
Depois da massa moldada, pincelar a mesma com gema de ovo e levar ao forno aquecido a 180º por mais ou menos 15 a 20 minutos ou até a massa estar dourada (coloquei a flor diretamente do papel vegetal na prateleira do forno de forma a não a danificar).
Poesia-me
Há coisas que apenas a vida, o
tempo, muito tempo, nos ensinam a fazer. Uma delas é como arrancar do peito sentimentos
indesejados. Sentimentos que se apoderam de nós de forma avassaladora,
sentimentos que nos poesiam a alma de melancolia, saudade e dor. Sentimentos
que luxuriosamente prometeram o toque mágico do arco-íris, mas que nada mais trouxeram
do que a escuridão de um dia de chuva. É preciso tempo, muito tempo. O tempo
vai passando… e os sentimentos, esses, por vezes embalados por Morfeu, levam-nos
a crer que aí ficarão num sono eterno. Tolos os inocentes que creem. E quando
nos julgamos a chegar à margem, cansados de tanto remar, eis que de repente,
como o vulto que vive na sombra, nos apunhalam o peito com um golpe certeiro, tomando de refém o coração, fazendo jorrar toda a saudade e a dor.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
GlútenFree
Amanhã vai ser o meu primeiro dia GlútenFree ou melhor dizendo o primeiro dia de alimentação/dieta Paleo. Privilegiar a proteína em detrimento dos alimentos com glúten, dos alimentos com aditivos, etc. A par de outras "dietas" que já fiz, as pancadas passam-me depressa. Portanto é melhor aproveitar enquanto tenho força de vontade. Eu sou muito fraquinha! É só acenarem-me com uma fatia de pão alentejano e eu até faço malabarismo.
Teremos salmão estufado com legumes diversos, acompanhado de ananás grelhado.
Logo ao início da manhã, ao pequeno almoço, começarei o dia com panquecas de banana e canela.
Coisas que não me passam no estreito
Pessoas que leem este blog: Estão
por vossa conta e risco! J Os assuntos aqui versados, muitos não terão
interesse para vós e eu nem sempre sou muito “fofinha” a falar, não querendo
contudo ferir suscetibilidades!
Isto tudo porque ontem cruzei-me com uma notícia
daquelas que só me dão náuseas. Blhaccccc! Uns bons pares de chapadas naquelas
ventas quando eram pequenos (bbrrrrr! que agressividade!) e ainda era pouco. “Nova moda de tatuagens nos olhos já fez 'vítimas'” Tatuagens nos olhos?!!! Pintar os olhos todos de negro?!!!
Já no anterior blogue tinha
manifestado o meu desagrado quanto a certas modas “muito à frente” adotadas por
certas pessoas. Ao longo dos tempos muitas vão-se banalizando, sendo mais facilmente aceites pela sociedade.
No entanto há coisas que a mim não me descem e uma delas é os alargadores de
orelhas (em relação a esta das tatuagens nos olhos: bom isto nem merece que me alongue mais!). Não gosto! Para além de uma deformação excessiva e feia do corpo, essa
deformação é irreversível. Existem alguns que têm as orelhas a parecer o túnel do
Rossio.
Com um filho de 9 anos,
preocupo-me se o mesmo, daqui a mais algum tempo, não quererá adotar modas que
para mim são inaceitáveis. Lembrei-me então de uma carta que em tempos lhe escrevi,
daquelas para ele ler mais tarde, que partilho aqui convosco.
Algumas das dicas que vou colocar na porta do frigorífico
daqui a uns anos.
(ainda só tem 9 anos o pequeno)
"Filho,
Deixo-te aqui algumas dicas para se pensares em
alargar a orelha.
Compra um para-quedas. Se não encontrares em loja
nenhuma procura no ebay. É indispensável porque se algum dia chegares a
casa com uma coisa dessas na orelha, levas um "chapadão" na
tromba que voas logo janela fora. Portanto tem a CERTEZA absoluta que não
te vou matar! Queres chegar aos 10mm ou passar disso? Vê bem o que queres
porque depois só com cirurgia filho. Mas a mãe ajuda-te. Com a faca da cozinha
e um frasco de álcool "corta-te" o mal pela raiz! Corto-te a orelha!
Estamos em crise. Não há dinheiro para "essas" coisas e assim nunca
mais tens ideias tristes… Pensas muito no futuro? Queres trabalhar numa
empresa "careta"? Pensa bem porque muitas empresas não aceitam o
uso de certos "objetinhos" na orelha e assim não tens dinheiro
para pagar o quarto onde vais dormir pois não te aceito em casa! Mas se
quiseres estás à vontade querido!
A tua mãe que te ama!"
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Porque eu mereço
Se eu não me mimar quem me mimará? Este Natal mimei-me com alguns mimos. Livros e um dos meus adereços preferidos. Um anel! Como tenho uma estatura grande, não gosto de anéis fininhos. Acho que me ficam mal. Gostei deste da Mickael Kors. Só não gostei foi do preço.
Ideias que não passam disso
Uma coisa que me aborrece em mim e que, por mais que tente, não consigo
mudar (ok não tento o suficiente...), é o facto de muitas coisas que
desejo fazer não passarem disso mesmo. Desejos. Não as ponho em prática. Por
vezes porque realmente não tenho tempo ou meios, mas também por vezes porque a
preguiça, a inação, o estado mais down em que por vezes me
sinto, vence a vontade de fazer isto ou aquilo. Portanto o projeto de
agricultora de cidade, ideia de plantar umas coisas
e daí obter uns vegetais e similares para o prato, ainda se encontra em
estado embrionário. As pilhas de livros vão crescendo. Tenho lido pouco.
Muito pouco. No entanto não deixo de comprar sempre que posso e que algum me
desperte o interesse. Aquelas arrumações grandes, em que tudo se encontra
organizado como utopicamente desejo há tanto tempo, continuam por fazer... e
hão de continuar. Não há nada que resista muito tempo organizado nas minhas
mãos. A cosmética depressa fica em alvoroço, a mesinha de cabeceira depressa
acumula papéis inúteis na gaveta, as roupas depressa ficam naquele estado de
desorganização que me aborrece imenso, etc. No entanto, apesar de não por em prática
muitas coisas que desejo, vou fazendo muitas outras que quero e que me
preenchem, não totalmente infelizmente. Tenho de mudar certos hábitos. Pensar mais em mim, fazer coisas que desejo, que começo por preparar mas que depois puuuufffff! Ficam no limbo. Tenho de concretizar mais
ideias para enriquecimento próprio. Enriquecem-me, colmatam em mim de uma forma
doce e ao mesmo tempo amarga a solidão que por vezes me assola.
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
A ver vamos...
Um ano depois: blogue novo, nome novo, casa nova. Privacidade e identidade posta à prova de bala. Se assim não for, não vale a pena ter um diário de bordo. Muitas perguntas, poucas respostas. Será que ainda escrevo alguma coisa? Será que ainda tenho algo interessante para dizer (algum dia tive?)? Enfim. Será que vale a pena voltar à blogosfera? Essa resposta eu sei. Vale! Nem que seja como espectadora. O que ler? Blogues bons? Para além de alguns que me ficaram na memória, muitos de pessoas maravilhosas que saltaram para a vida real, terei de partir à descoberta. Haverão com certeza muitos e bons novos blogues. Aconselhem-me! Quanto a mim, apenas prometo tentar.
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